quinta-feira, 31 de julho de 2008

Golpe sujo

Mais um exemplo do que diz o Filipe?

[...] são uns niilistas que não sabem se são felizes ou não e precisam de ter mais dinheiro do que os vizinhos para conseguirem dormir. São uns aleijoes sem empatia por ninguém. Basta ler as biografias dos fukuyamas, dos richard perles, dos chicago boys todos da América Latina, dos wolfowitzs, etc., para se perceber que estes energúmenos são uns enragés sem eira nem beira, que ainda odeiam o mundo como quando tinham a cara infectada com acne. O Milton Friedman cresceu na sweat shop do pai, que faliu quando os empregados começara a pedir regalias sociais mínimas. O W. Kristol odeia os árabes, os muçulmanos, os católicos, os jovens, as baleias, os glaciares, as borboletas, os passarinhos e os ursos polares.

Comparado com os 'nerds' de perninhas moles e óculos grossos da extrema direita que, como Karl Rove, nunca tiveram uma namorada durante todo o liceu, Al Gore é um príncipe e teria sido um presidente fantástico. :o)

7 comentários:

Wyrm disse...

brilhante!

Anónimo disse...

Pôr os nerds e os geeks no imenso entulho ideológico a que se chama extrema-direita não é um golpe sujo, é a parvoice total

Anónimo disse...

O que não falta é nerds e geeks à esquerda. O que ai vem é imensamente estupido.

Anónimo disse...

parvoíce total, bem visto. devia ter posto etiqueta "silly season" :-)

mas pelo que conheço (e até conheço qualquer coisa) continuo a achar que os yuppies consomem mais prozacs, ritalines, viagras e xanaxs do que eu consumo cerveja (e olhe que até consumo alguma) :-)

Anónimo disse...

Excelente descrição do "intelectual" de direita. Em geral acho que é isso mesmo. Muitos, devido ao excesso de ambição e vaidade, tornam-se perigosamente "niilistas" e odeiam tudo, cospem sobre a ralé e acham-se divindades na terra. Outros, em geral sem qualquer preocupação (efectiva) de ganhar dinheiro (herdeiros, dependentes, vivendo de rendimentos quando nunca trabalharam), simplesmente tornam-se cínicos e igualmente "niilistas". Mas também penso que ninguém de relevante os leva a sério, a maioria vê bem que é pura literatura e perfis doentios. O mal é quando chegam aos governos ou a conselheiros ou a..."investigadores". Daí vem perigo real.

De notar que grande parte do que digo vale para a esquerda (a do caviar ou a "liberal", aquela que defende o estado como "uma pessoa de bem" e coisas assim).

Pedro Fontela disse...

O mais bizarro neste cenário é ser esta direita a abanar a bandeira do mérito... eles não sabem o que a palavra significa.

Anónimo disse...

Pois é, durante o meu percurso académico e primeiros anos de trabalho também me apeteceu entrar em "esgotamento" e "depressão" algumas vezes mas, como se diz em americano "I couldn't afford it".

Depressões eram coisas para os colegas que vinham dos colégios, que agora estão nas consultoras e quejandas a explicar a 100 € à hora como gerir um negócio, uma vida ou um país.