terça-feira, 29 de julho de 2008

Tropa de Elite

Link

Não é muito estranho que agentes à paisana que atacam suspeitos recebam o troco, pois não?

Mas se os títulos nas notícias forem "ladrões roubam à polícia" já parece um fenómeno do Entroncamento!

A nossa Tropa de Elite, para vingar o "ataque" aos seus colegas entrou a todo o gás partindo completamente as casas das famílias dos suspeitos para não encontrar nenhuma arma. Pelo caminho o Grupo de Operações Especiais (que agora mudou de nome) ainda deu um tiro no seu próprio colega que quase o matou.

A somar a isto tudo, contrariamente ao que foi lançado nos e pelos media a informação de que os tais ladrões roubaram shotguns aos paisanos não parece ser verdade, já que nada foi comunicado nesse sentido à autoridade competente, a Polícia Judiciária.

Fez-me lembrar um assalto a uma joalharia há cerca de um ano em que a polícia baleou transeuntes, prendeu inocentes e os ladrões ficaram-se a rir. Nessa altura lembro-me de comentadores entusiasmados falarem da glória dos bravos da PSP, de "caçadas à antiga", antes de se saber que os detidos eram apenas testemunhas e que os suspeitos tinham fugido com o saque.

Também me lembro de escrever "Rui Pereira elogia" no google e ter cerca de 300 hits. Desta vez já vai quase em 2500.

Agora pergunto-me eu: Porque é que merece elogio um bando de incompetentes, que se deixa desarmar e atacar pelos próprios suspeitos que vigia, que se lança num desvairio de destruição de propriedade e intimação, dispara sobre um colega quase o matando, e com este estardalhaço todo não encontra nas casas dos suspeitos nenhuma arma nem nada que os incrimine?

Nem sei quem é mais bárbaro, se os polícias incompetentes, se os incompetentes que os dirigem, se os jornalistas que transmitem ipsis verbis os comunicados de imprensa, se o pobão quem ainda acredita neles.

Por isso, como dizia ao comentador wyrm, no outro dia, quem não cospe para o chão à menção da polícia não é forçosamente um porco faxista, mas parece que há muito quem ande a engolir o cuspo uma vez e outra e outra, olhando para o lado e repetindo "a polícia é nossa amiga".






Atente-se agora neste vídeo, gravado a semana passada. O ciclista atacado ficou detido dois dias, até este vídeo sair. Alguém adivinha a sua acusação? Agressão a um agente da autoridade e resistir à detenção. Soa familiar?

Ps: Notícias fresquinhas:

Julgamento dos agentes da PSP envolvida no tráfico de armas
Agentes da PSP envolvidos em esquemas de intimidação e segurança nocturna
Estudante alemão espancado e obrigado a despir-se na esquadra da PSP

Ainda sobram alguns elogios?

Ps2.: Não sei se os leitores costumam seguir os links. Neste post, valem mesmo a pena.

Problemão

Sábado e Domingo, em Linda-a-Velha.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Visão do Alentejo

Ainda alguém se lembra daquele pastor da Visão, sem uma única preocupação na vida?*

[clique na imagem]

Com o surgimento de dois sóis no horizonte, já terá com que se preocupar. E já que andamos neste tipo de jornalismo, também convém ter cuidado com as duas luas.

*faça o favor de ler o meu comentário neste link

Fim de Semana


Depois de uma semana intensa de trabalho, uma Massa Crítica e uma pequena patuscada com um renegado isométrico e outro camarada das plataformas, seguir até Sines às 23:30 e chegar a tempo de não pagar, curtir a noite toda e partir para Portimão de manhã, fazer uma instalação bonitinha do Fluxbuntu num pII a 350 (ficou a correr rápido e bonito).

Combatendo o Capital com todos os meios disponíveis.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Raining Blood ...

... from a lacerated sky.



Cada ponto vermelho representa um invasor morto no Iraque.

Boas Notícias

O Exile.ru, o melhor serviço de notícias e opinião da Rússia, que tinha sido censurado, proibido e banido pelos esbirros de Putin está de novo on-line (num servidor fora da Rússia, claro).


E o Gary Brecher continua a lá escrever as melhores análises estratégico-militares.

Marvel 2099

De vez em quando falo aqui, um pouco a brincar, de obras Pop mais ou menos propositadamente subversivas. Uma das maiores foi uma grande aposta da Marvel nos anos 90, o Universo 2099. Aqui em Portugal chegou a tornar-se tão ou mais popular que as colecções normais e o seu lançamento coincidiu com o princípio da edição de livros pela Abril em português de Portugal.

O universo Marvel 2099 é uma distopia corporativa. Os governos são fantoches e todos os serviços são providenciados por 4 ou 5 corporações corruptas. Estes serviços são contratados por cada cidadão que, desde a protecção à saúde, está dependente dos cartões de crédito. Por exemplo, quem tenha um cartão dourado pode beneficiar dos serviços de segurança da Olho Vivo (o serviço de segurança privado da Alchemax) nas zonas mais perigosas das cidades. Ter um cartão negro, o mais valioso, permite comprar orgãos e imunidade à coação dosserviços de segurança.
A manutenção dos espaços, a ordem pública, a própria lei, não existem porque não são coisas que possam ser contratadas individualmente.
Um futuro em que todos tentam maximizar a sua felicidade de forma egoísta, mas nunca agindo em comunidade (as poucas tentativas de o fazer são marginalizadas e esmagadas pelas corporações). Um mundo com uma população totalmente despolitizada.

Os heróis são todos rebeldes, anti-heróis. O Motoqueiro Fantasma 2099 era um hacker que foi morto pelo pai, um homem do sistema, middle-management, viciado em trabalho que viu que a sua morte poderia dar lucro à empresa e agiu em conformidade como um profissional


O Hulk 2099 era um ganancioso executivo, produtor de reality shows, que decidiu ordenar o massacre de uma comunidade reminiscente dos Branch Davidians por estes se recusarem a colaborar consigo. O sentimento de culpa fê-lo revoltar-se contra as corporações e procurar destruir o sistema.


O Miguel O'Hara, o Homem-Aranha 2099, tentou demitir-se do seu emprego e a empresa activou uma cláusula que o viciou num narcótico que só ela produzia. Depois há uma série de heróis eco-terroristas que lutam para manter as corporações fora da única área florestal do planeta.

Arranjei a colecção em pdf, vou dar mais uma vista de olhos a ver se vale a pena escrever mais alguma coisa sobre isto.

Corporativismo à portuguesa

A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Associação Industrial Portuguesa (AIP) uniram-se propondo a intensificação dos estímulos à utilização dos biocombustíveis e a avaliação da oportunidade de produção de energia nuclear.

Resta saber se o pedem enquanto consumidores de energia, ou enquanto potenciais construtores, produtores, distribuidores destas energias. [...] os senhores que pedem a liberalização da economia exijam a implementação de dois tipos de energia - nuclear e biocombustíveis - altamente subsidiadas, e que apenas assim são viáveis e rentáveis! Para mais ainda pedem a intervenção estatal na regulação de preços da electricidade.

Já agora, não é que interesse muito... mas em França ocorreu o quarto acidente nuclear em quinze dias.



Do Ilusão da Visão

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Casamento e impostos

Relativamente ao comentário do Miguel Madeira no meu último artigo, sobre o qual já tinha escrito no Vento Sueste, poder-se-á dizer que, ao equivaler, por casamento e para efeitos de cobrança de impostos, um casal que aufira 1000€+1000€ a um que aufira 0€+2000€ , o Estado pretende promover núcleos familiares em que um só elemento trabalhe (ou seja, à moda antiga do "trabalhador e da dona-de-casa") ?

Duas questões sobre economia

1- O Imposto Progressivo (acho que é assim que se chama) tal como é aplicado não terá o efeito de estimular a utilização de mão de obra barata e consequente desenvolvimento de uma economia baseada nela? Não seria boa ideia (a nível local, como medida reformista) os impostos sobre o rendimento começarem mais altos (em percentagem), terem um mínimo naquilo que se consideraria acima do limiar da pobreza, e começarem a subir a partir daí? Isto já foi experimentado em algum lado?

2- Porque é que o Estado há-de dar desconto nos impostos a um gajo casado, ou unido de facto, mesmo que não tenha filhos? Moralização?


*Nota: A primeira questão é uma dúvida sincera, ou seja, o seu objectivo era fazer-me e aos economistas que por aqui passam (uma quantidade notável, não sei porquê) reflectir sobre a ideia de criar um ponto de inflexão na curva das taxas ao nível de salário que consideramos bom para a economia. A segunda é uma pergunta retórica. Sou contra os benefícios fiscais dados a quem decide juntar-se oficialmente.

O Liberal

Paulo Portas critica falta de autoridade do Estado.

[Portas] disse não compreender como é que o Governo espera que a PSP garanta a segurança dos 200 mil habitantes do concelho de Loures, “com turnos policiais que apenas têm 80 efectivos´´.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Campeão

Este fim de semana um puto da Mouraria subia e descia as ruas inclinadas repetidamente numa bicicleta sem mudanças. Tinha entalado uma garrafa de plástico vazia na roda de trás para fazer mais barulho. Deve ter-se esquecido de ler os artigos da Helena Matos e de ouvir o Marcelo. Também andava por lá (mais cá abaixo, no Rossio) o Paulo Santos com a sua bandeirinha. Entretanto os automóveis que tentavam passar viam-se à rasca para fazer curvas cabendo naquelas ruas estreitinhas.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Terror Encapuzado II, ou Agressões que preocupam menos que as outras

"Eu estava sozinho em casa, eles entraram e começaram-me a bater. Eu gritei que era menor, mas eles mandaram-me ao chão e, enquanto me batiam, perguntavam-me onde estavam as armas", disse à agência Lusa Alexandre, 16 anos.

Invasões de propriedade privada, agressões, armas ..., tudo bem, desde que as armas usadas na coação sejam legais.

Armas Ilegais

Aposto, apesar de não ter dados que o confirmem, que as armas legais matam tanta ou mais gente em Portugal do que as armas legais.

A preocupação não devia ser com o número total de armas? É que não está de todo comprovado que todos os deputados, veradores, funcionários administrativos do estado que têm direito a terem armas legais tenham um comportamento mais estável que o resto da população.

E tanto quanto eu sei, para requerer o direito de uso e porte de arma legal é necessário provar que se tem uma vida perigosa em que a arma servirá como protecção. Ou seja, é concedido o direito a andar com uma arma exactamente às pessoas mais propensas (pela sua condição profissional, por exemplo) a usá-la.

Não podendo consubstanciar com dados, aqui vão exemplos:

Uma amiga minha foi morta por uma arma legal, de caça.
Em Portimão, junto ao JJ25 um segurança matou um cigano com uma arma legal há uns anos.
Os rapazes mais violentos, limitados, fanfarrões, rufiões (ou bullies) não conseguiram acabar o 9º ano e foram para a tropa. Passados meses partilhavam do "monopólio de violência" e tinham um cartãozinho que lhes permitia andarem a exibir Marakovs e Glocks às miúdas do bairro. Legalmente.

Por fim, ao que me parece, foi exactamente o facto de ambos os lados do conflito terem armas ilegais (e não um só) que impediu derramamento de sangue.

Sem ter muito que ver com o assunto, mas alguém sabe um sinónimo de "construe" em português (o significado é "dar uma interpretação")? É que foi essa a expressão usada por Kissinger e Ford no dia em que se encontraram com Suharto para tornar legal a utilização de armas americanas no extermínio e opressão de milhões de timorenses e outros opositores do regime. No dia seguinte começou o massacre. Com armas legais.

Uma opinião "de esquerda" sobre a Quinta da Fonte?

... de alguém que mora junto ao Prior Velho. Porque tenho lido por aí queixas de que não há opinião de esquerda sobre o caso:


Que jeito é que teve os robocops irem lá meter-se? Aparecem uma vez por ano com o espalhafato todo para se armarem em heróis e manterem "a ordem"? Afinal de contas as pessoas andavam com medo porque andava gente armada nas ruas. Com a chegada da bófia anda mais gente armada. Pelo que sei em número e armamento as forças estavam equilibradas e não tinham havido feridos nem mortos. E que se saiba as pilhagens e conflitos continuaram os ciganos estão a ir-se embora na mesma.

Então o que foi lá fazer a bófia? Exibir-se? Se é para serem gastos nisto, tenho que arranjar maneira de fugir aos impostos.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Tecnologia iraniana

Um fenómeno fascinante nesta espécie de mini guerra fria, que espelha o que já acontecia na outra, é que, quanto se trata de empolar a perigosidade dos párias, todos estão do mesmo lado. Aconteceu , por exemplo, relativamente aos MIG-21 russos e hoje ocorre com os Shahab 3 iranianos. O Irão, num derradeiro esforço para evitar ataques avisa "temos mísseis terríveis". Israel concorda e os Estados Unidos também, mesmo que não haja provas, mesmo que esses mísseis não tenham o mínimo de precisão. Existe um forte complexo militar-industrial que tem a ganhar com o empolamento da força iraniana.

Talvez por isso os principais jornais americanos tenham usado nas suas capas na passada quinta feira uma imagem forjada de um ensaio balístico iraniano, em que é nítida a fotomontagem que faz parecê-los mais em número (e convenientemente esconde que um deles falha em ser lançado).



O mais bizarro é que não está confirmado que nenhum dos mísseis da imagem seja o terrível Shahab 3.

Clique na imagem seguinte para ver como os iranianos planeiam usar a mesma tecnologia para fazer Israel desaparecer do mapa.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Algumas curtas



- Um post tão simples mas tão perfeito como o brado "O Rei vai Nu!". É por estas e outras que adoro o Vento Sueste.

- No blogue "de esquerda" 5 Dias, o Filipe parece continuar a ser o único gajo de esquerda. E relativamente à questão dos fogos devolutos, a solução óbvia do alargamento do conceito do uso capião aos prédios urbanos continua a não estar em cima da mesa (note-se que foi exactamente por estar abandonado que o edifício da Av. da Liberdade se tornou um perigo para os adjacentes). Um bocadinho mais ou um bocadinho menos de impostos parecem ser os extremos máximos da discussão.


- Cada vez mais me apercebo que não há qualquer orientação global para a crise energética. A mistura de planeamento estatal com aqueles mecanismos capitalistas de futuros etc. que supostamente tornaria o sistema algo robusto a estas crises mostra-se ineficaz. Etanol produz-se a partir de cana do açúcar! E mesmo assim não é suficiente. Milho, beterraba? Estão a atirar areia para os nossos olhos ou para os seus próprios? Energias renováveis, carros eléctricos, carros a hidrogénio? Para dar resposta às necessidades previstas? Vão gozar com outro! E se não for a energia, as outras matérias primas duram para sempre? Porque é que não estamos todos a trabalhar 1 hora por dia, a consumir pouco e produzir pouco? Porque é que não exigimos isto. Será que a malta gosta assim tanto de trabalhar?



- A passadeira na Av. Infante Dom Henrique onde quase sou atropelado todos os dias. Os automóveis passam por ela a 100 km/h (o limite é 50). Alguns vêem-me à distância, abrandam e páram. Mas há um tipo de veículos que jamais abranda ali. Os jipes e carrinhas da brigada fiscal da GNR um quilómetro abaixo na mesma avenida. Será que eu posso aprender a manejar uma fusca e deixar de pagar a parte dos impostos que vai para esta gente que quase me mata todas as manhãs? Dispensar estes "serviços". A propósito, há 50 atropelamentos por ano neste ponto negro.


Bónus:

Por incrível que pareça, há alguns leitores deste blogue que sabem exactamente onde foi tirada esta fotografia.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Caminho Luminoso

Na próxima Quinta-Feira, numa festa organizada por uma empresa de Belmiro de Azevedo, dezenas de milhares de jovens portugueses louvarão as "FARC peruanas", a guerrilha maoista Sendero Luminoso, o PC do Peru.

Landlords and power whores
On my people they took turns
Dispute the suits I ignite
And then watch 'em burn

Burn, burn, yes ya gonna burn

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Subsídio para a interpretação dos resultados dos exames nacionais IV

Em tempo de exames anuais de 12º Ano, lembre-se aos pais da razão porque compensa pôr os filhos num colégio privado, apesar dos preços. É que, para estudarem para a primeira chamada dos exames de 2008, os alunos das escolas públicas podem treinar com exercícios dos de 2007, 2006, 2005 ...

Os do Valsassina, por exemplo, têm a vantagem de poder treinar também com as perguntas do de 2008. É que médias globais de 18 valores (3 desvios padrões acima da média nacional, uma singularidade estatística) não se conseguem à toa.



É caso para dizer, Talões para que vos quero.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O Pequeno Burguês

Só descobri hoje: o Martinho da Vila vai fazer uma série de concertos de Verão em Portugal. Hoje em Leiria, em Agosto em Portimão. E o Jorge Ben Jor vai ao Porto. Felicidade!

O Pequeno Burguês



Ps.: Já que estou numa de divulgação musical, hoje os brutais ZZ Top tocam no Porto num festival ligado a uma conhecida marca de cerveja e há Bailarico Sofisticado no Bacalhoeiro em Lisboa.

Menos Estado - pela abolição do código da estrada

Desde há tempos que me apercebo de que a existência de um código da estrada serve para gastar dinheiro e proteger a tirania automóvel.



Mas o código da estrada que obriga os automóveis a andar a menos que 50 nas cidades! Regula o trânsito, torna-o mais seguro!

Errado. É o código da estrada que dá licença e impunidade a um condutor para matar peões que se encontrem na estrada desde que se desloque a menos de 50. Se não houvesse código da estrada quem bradisse um instrumento com a energia cinética de uma rajada de metrelhadora junto a um transeunte seria censurado.

A existência do código da estrada confere uma aceitabilidade social e conformação a comportamentos que sem lei seriam considerados inadmissíveis.

É este sistema responsável por milhares de mortes só em Portugal. Quantas delas resultaram em condenação por assassinato?

Extremismo?

The radical philosophy has already been implented in the town of Drachten in the Netherlands, which has abolished its road signs and traffic lights. Accidents there have declined dramatically since the new regime was introduced.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

1 Ano

Vinda do Terror

Parece que o Dom José Policarpo sempre tinha razão quando acautelava que estamos a abrir as portas da Nação a gente vinda do terror.



Tanto que é verdade que os TST têm duas carreiras para trazer essa gente de lá. A saber, a 601 e 616.

Kraak & Smaak

Na Holanda se um edifício ficar sem uso, vazio por 12 meses qualquer pessoa ou grupo pode legalmente ocupá-lo sem ter que pagar qualquer tipo de renda ao senhorio negligente. O direito de usufruto seria uma excelente forma de combater a especulação imobiliária em Portugal.




[aos 50 segundos: é fácil. traz-se uma cadeira, uma mesa e uma cama, arromba-se a porta, e telefona-se à polícia: "hey, era só para informar que okupei esta casa. obrigado e boa tarde"]

Mas estou certo que se por cá se fizesse o mesmo que se faz por lá, ocupar casas vazias, os liberais da nossa praça implorariam ao Paizinho-Estado para mandar lá os góis de metrelhadora na mão.

Ocupações livres, isso sim é Estado mínimo.

(artigo ligado a esta troca de opiniões no 5 dias)

terça-feira, 1 de julho de 2008

O melhor amigo do Capitalismo é o Estado

[do jornal Global de hoje]

... ou como o que aconteceu em Portugal com os transportes e logística está a repetir-se com a Saúde. Dizem que os ricos têm direito a mais porque aceitam riscos para gerar riqueza. Pois.