quarta-feira, 14 de maio de 2008

Pedalar em Lisboa, Portimão e Leiden

Do lugar onde moro neste momento para o meu local de trabalho não existe forma de chegar de bicicleta sem passar por uma estrada de duas faixas em cada sentido. A forma mais directa é através de uma de três faixas (em que, note-se, é proibido andar a mais de 50km/h). Não tenho nem nunca tive um automóvel, e a bicicleta é a forma mais confortável (também para a carteira) que tenho para me deslocar. Toda a gente com que falo que em Lisboa ou Portimão a utiliza concorda que não são as subidas e descidas um problema para quem conhece minimamente o relevo das ruas. E todos apontam um e só um problema em andar de bicicleta nas cidades portuguesas: o risco de acidente, que advém de um urbanismo de vias com muitas faixas e muitas rotundas com semáforos, que o estado construiu para convidar os automobilistas a viajarem a grandes velocidades. As coisas estão preparadas para se viajar 30 segundos a 100 km/h de um semáforo até ao outro e depois esperar 5 minutos até que fique verde; em vez de ter um transito mais lento mas mais fluido.


Motivado pela irritação do último post decidi ilustrar o equipamento necessário para fazer face às adversidades naturais ao uso da bicicleta em Amesterdão e em Lisboa.

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