Vivam os mártires da liberdade Manuel Buíça e Alfredo Costa! Vivam Aquilino Ribeiro e as 18 espingardas que aguardavam a família real no seu percurso. Viva a Carbonária Anarquista!
Apesar da vil traição dos jacobinos, vivam todos os que deram o sangue pela liberdade!
"O meu ódio maior, a minha mais viva repulsa dirigem-se aos patrões burgueses que nos exploram e que sem altivez servimos." Alfredo Costa
"Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve,orphãos" Manuel Buíça
O Estado tende para agir de forma corrupta, ineficiente e até ineficaz
Sendo que o Estado é necessariamente incompetentedevem-lhe por isso ser dadas as responsabilidades mais importantes e críticas (como o monopólio da violência, o arbítrio final de disputas)
Na imagem: Agentes da autoridade apanham um colega seu em missão de provocação, disfarçado de manifestante.
A direita atlântica, sempre tão em pânico por causa do terrorismo, sempre tão amiga dos atropelos à privacidade, dignidade e direitos humanos em nome da tranquilidade securitária, defende sem pejo a construção de centrais nucleares em Portugal.
A propósito, Portugal sofreu o ano passado um terrível ataque terrorista por forças de extrema-esquerda. O leitor não se lembra? Mas está escrito neste relatório da Europol (página 16, figura 1). Ora toda a gente sabe que este tipo de terrorista não gosta de centrais nucleares. Não será melhor pôrmo-nos a pau?
Em 1923 Ze'ev Jabotinsky, pioneiro da extrema direita sionista propõe, no livro "O Muro de Ferro" a criação de um estado judeu na Palestina britânica, armado e protegido pelo Ocidente e que assegurará os seus interesses na região:
Toda a colonização, mesmo a mais restrita, deve continuar a despeito da vontade da população nativa. Logo, ela deve continuar e desenvolver-se somente sob o campo da força que compreende um Muro de Ferro que a população local possa nunca romper e passar. Esta é nossa política árabe. Formular isso de qualquer outra maneira seria hipocrisia.
Die fetten Jahre sind vorbei, ou "Os Edukadores", hoje, às 21:00, nos Cinemas de Portimão, junto ao gimnodesportivo. Acção directa anti-capitalista, retribuição, amor e Kreuzberg!
Mais uma vez violência doméstica, noite de ontem para hoje. Desta vez não chamámos a polícia. Da última, há uma semana, prometeram que vinham mas não vieram.
Noite de Sábado 12 para Domingo 13, 2:15, cruzamento da Rua dos Fanqueiros com a Rua da Conceição. 6 Polícias do Corpo de Intervenção atacam um jovem. Um aponta-lhe uma pistola à cabeça. O rapaz põe as mãos no ar, encosta-se à parede, assustado. Não parece entender as ordens "No chão, já caralho". O polícia da pistola (deve ter dito "caralho" umas 5 vezes) destranca a arma. Os outros lançam-se sobre "suspeito", puxando a cabeça para trás, joelhos em cima do pescoço, pernas e braços - procedimento habitual. Levantam-se e vão-se embora. Não era quem procuravam. Quando o rapaz diz qualquer coisa " . . . cidadão . . . " numa pronúncia estranha, já eles vão longe, proteger para outro lado.
Levado ao poder por um golpe de estado coordenado pela CIA em 1965, Suharto, que já tinha colaborado com colonos holandeses e ocupantes japoneses, decidiu purgar a Indonésia de "todo e qualquer comunista". O general Nasution sob seu comando traçou como objectivo o extermínio dos 3 milhões de membros do partido comunista indonésio. Sob orientação do homem da CIA Sarwo Eddie, paraquedistas eram lançados sobre uma região, recrutando vigilantes mercenários para, à catanada, decepar todos os que axiliassem os "subversivos" constantes em listas que transportavam consigo. A estimativa de mortos às suas mãos anda por volta dos 2 milhões, contando com os 750 mil timorenses.
O governo americano apoiou oficialmente Suharto desde o início, tendo o editorial do New York Times escrito em 1965, dois meses após o massacre de mais de um milhão de pessoas que "na perspectiva estadudinense, a subida de Suharto ao poder é uma realização positiva".
1 - Única variedade de milho transgénico autorizada pela UE. 2 - Proibida para consumo humano. 3 - Na Europa, apenas cresce no Sul. 4 - Dos 27 países da UE, apenas Alemanha, França, Portugal, Espanha e República Checa aceitaram cultivá-lo em 2006, apesar das fortes pressões dos fabricantes. 5 - Entretanto a Alemanha decidiu proibí-lo. França está prestes a fazer o mesmo. E Portugal?
Em Portugal arranjou-se maneira de alterar a portaria sobre a criação de concelhos protegidos de transgénicos de forma a que seja impossível criar zonas livres de OGM.
Irónico é também que o Ministro do Ambiente português, Nunes Correia, fica do lado dos agricultores da Hungria para banir o cultivo de transgénicos nesse país, mas não faz nada para impedir o seu cultivo em Portugal.
Por vezes a ideologia é tão alucinante que resiste à realidade mais óbvia. Por vezes há quem ame tanto uma ideia contra a realidade que, mesmo face às evidências, dê o corpo ao manifesto para provar à realidade que está errada! Tomar banho em águas radioactivas, comer carne de vaca louca, beber leite adulterado já são até clichés reaccionários.*
O pior é que, como diz Colbert, "reality has a well known liberal bias", e não tem misericórdia quando confrontada com convicções. Que o diga Jeremy Clarkson, um dos poucos comediantes verdadeiramente apreciados pela direita (provavelmente por causa das esporádicas chalaças homófobas, xenófobas e anti-ambientalistas). O idiota decidiu publicar os dados da sua conta bancária no The Sun, num artigo em que gozava com a preocupação com a privacidade que se sentia na altura, por causa do roubo de discos com os dados pessoais de 25 milhões de cidadãos britânicos. Em menos de nada, viu-se a financiar instituições de caridade, involuntária e inesperadamente, através dessa mesma conta. Há uns tempos li no Esquerda Republicana algo acerca de como o Papa vai ao médico em vez de se limitar a rezar, e de como isto atestaria a hipocrisia conservadora. A escolha para estes alucinados parece ser entre a hipocrisia e um Darwin Award.
*A propósito, cheguei a pensar enviar por correio uma maçaroca das Lameiras a um certo Crespo ... será que ele a comeria?
Tariq ibn-Ziyad
"Temos agora o inimigo pela frente e o mar profundo por detrás. Não podemos voltar para o nosso lar, porque queimámos os nossos barcos. Agora só nos resta derrotar o inimigo ou morrer de forma cobarde, afogando-nos no mar. Quem me seguirá?"