sexta-feira, 30 de maio de 2008

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Não há almoço grátis

Alguns colegas que se gabavam há uns meses de terem ganho 4 euros por cada 1 que investiram em acções da Galp, hoje queixam-se do aumento súbito dos preços da gasolina.

O que pode correr mal numa convergência de esquerdas burguesas


O ar condicionado do Teatro da Trindade está em condições?

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Vícios liberais

Se há coisa que os liberais portugueses gostam é de que os impostos dos outros lhes paguem os vícios. Como o do carro.

... e o do râguebi.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Piratarias (5) - Negativland

Eis a capa do single U2 dos NegativLand, caso de estudo dos direitos de propriedade intelectual. Foi lançado em 1991, e fez com que a banda fosse imediatamente processada pela Island Records, a editora da banda homónima.

A sua resposta foi, no mínimo, criativa: dois dos seus membros, Mark Hosler e Don Joyce, em serviço como jornalistas da Mondo 2000, entrevistaram o guitarrista e autor The Edge, acerca da tourné Zoo TV Tour, em que grandes quantidades de excertos de informação proprietária eram projectados como parte do espectáculo (imagens de TV, marcas, sons,etc. ). Depois de ouvirem The Edge afirmar-se averso ao carácter ilegal da re-utilização de material proprietário durante algum tempo revelaram-se, a meio da entrevista, como membros de NegativLand - a banda com um mega-processo em cima, supostamente em defesa dos seus direitos de autor. A Island Records afirmara em tribunal que os U2 nunca haviam autorizado a utilização do seu trabalho. The Edge, o autor, desmentiu-o.

Os NegativLand estiveram este fim de semana em Portugal, em Serralves e na Faculdade de Letras no Porto, no ZDB em Lisboa. Também estiveram em Faro*, mas não a tocar. Vieram dar uma conferência sobre a temática do fair use, da propriedade intelectual e dos direitos de autor, temática em que tiveram, um pouco empurrados, que se tornar especialistas.

*Pedi a um amigo que assistiu à conferência para escrever um pequeno resumo. Se ele tiver tempo para fazê-lo, coloco-o aqui.

Quer ser o primeiro astronauta português?

Tem mais de 1000 horas de vôo aos comandos de aeronaves de alto desempenho?
É doutorado numa universidade prestigiada em área relevante?
Pratica desporto de alta competição de forma semi-profissional?
A sua visão é excelente, e é detentor de uma saúde e robustez física invejáveis?
Tem mais de 27 anos, e dedicou a sua vida adulta à pesquisa sobre o Espaço?


Então, não hesite ...

aliás, ... espere.

Disse que era português? Nacional de Portugal? Do país que menos contribui para o orçamento da ESA? E que está com os pagamentos em atraso há vários anos? Então esqueça e não ligue a estes disparates.

Pirataria (4) - Instituto Superior Técnico

A papelaria Leo, no Largo do Leão, Praça do Chile, Lisboa, devia ser agraciada como instituição de utilidade pública nacional. Todos os anos fornecem livros (ilegalmente) fotocopiados aos milhares de estudantes de engenharia do Instituto Superior Técnico.

Por vezes, confrontados com os preços exorbitantes da bibliografia oficial de uma cadeira ou com o facto desta pura e simplesmente não se encontrar à venda nem disponível nas bibliotecas, os professores sorriam e perguntavam: "então não conhece a papelaria dos indianos?". E tinham razão: certas encadernações que lá comprava eram exclusivas.

Duvido que haja sequer um engenheiro formado do IST que não tenha pelo menos meia dúzia de encadernações deles - seria inconcebível que cada aluno gastasse os milhares de euros da bibliografia dos cursos.

É enorme a contribuição dos piratas indianos para o avanço técnico-científico da nação.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Pirataria (3) - de volta aos anos oitenta


Eis o ícone e o mote da campanha que a Associação Fonográfica Britânica lançou nos anos oitenta. O problema nessa altura era que os adolescentes andavam a copiar cassetes , e as consequências eram, claro, que os pobres artistas esfaimavam. Obviamente a campanha vinha associada a duras leis estatais e se bem me lembro foi desde essa altura que passámos a pagar um imposto extra pelas cassetes virgens por causa das pobres editoras.


Pirataria (2)


GUERRA É PAZ, LIBERDADE É ESCRAVATURA, IGNORÂNCIA É FORÇA, PARTILHAR É ROUBAR!


"In England, home tape recording is eroding the industry to such an extent - and this is not an exaggeration - that in two or three years there may not be an idustry."
- Brian Robertson, Presidente da CRIA, 11/1982.

Piratarias


Daqui a uns anos os meus filhos vão andar com leitores portáteis de música e vídeo com milhares de canções e filmes. Vão ligar os aparelhos aos dos amigos e partilhar ficheiros como nós trocávamos cromos ou emprestávamos lápis. Nunca os adolescentes verão isso como um acto criminoso. Mas vão chamar-lhes ladrões e dizer por todo o lado que é crime. Para proteger um negócio obsoleto ensinam a uma geração que a lei é arbitrária, sem sentido e não merece respeito.

Toda a gente que tenha legalmente comprado um DVD já deve ter reparado que é forçada a ver um vídeo arrogantemente paternalista que ensina que partilhar o seu conteúdo é equivalente a espancar uma velhinha para lhe roubar a mala. Quando digo é forçada, não estou a exagerar: os DVD's têm um sistema de bloqueio que impossibilita passar esse vídeo para a frente, e ... adivinhem ... é crime modificá-los para o possibilitar.



A nojenta campanha anti-partilha teve felizmente uma resposta à altura da parte dos Verdes Europeus. Esta espécie de partido social democrata não tem no entanto acesso aos métodos monopolistas totalitários que as corporações do livre comércio têm para fazer chegar a sua mensagem ao público.



No admirável mundo a ditadura totalitária ("partilhar é mau, comprar é bom") é imposta pelo livre mercado corporativo. E a execução das suas ordens e desejos fica a cargo do Estado, o melhor amigo do capitalismo.

Este blogue participa

... no boicote às gasolineiras. Sempre participou :)

Esta menina hoje de manhã trouxe-me ao trabalho em 5 minutos. Pelo caminho papei duas filas de trânsito de 500 metros.
Participe você também. Pode ser que lhe tome o gosto.

Ps.: Eu pedalo a 200 carros/hora. E você?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Museum Nacht

As "Museumnachten" são verdadeiramente galvanizantes na Holanda. Nessas noites em que os museus, palácios e universidades estão abertos pela noite fora, com exposições e actividades que abrangem também o espaço à sua volta, por um bilhete único de 25 euros os estudantes universitários são os mais visíveis a ocupar as ruas, vagueando de exposição em exposição. Verdadeiros eventos culturais.

Em Lisboa deu-se uma Noite dos Museus este fim de semana, Sábado dia 17. Não custava 25 euros. Era gratuita.



Não galvanizou os estudantes lisboetas. Estavam, suponho, a enfrascar-se violentamente ao som de um Quim Barreiros no encerramento das festas da muito mais promovida semana académica.


[O orgulho da mães portugas: traje tradicional, canudo devidamente abençoado e capacidade de beber 8 canecas antes de se bolsar]

Afinal, há que festejar: abençoaram-se nesse dia as fitas, com mais orgulhosas a chorarem baba e ranho por verem os petizes formados, instruídos, cultos.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Pedalar em Lisboa, Portimão e Leiden

Do lugar onde moro neste momento para o meu local de trabalho não existe forma de chegar de bicicleta sem passar por uma estrada de duas faixas em cada sentido. A forma mais directa é através de uma de três faixas (em que, note-se, é proibido andar a mais de 50km/h). Não tenho nem nunca tive um automóvel, e a bicicleta é a forma mais confortável (também para a carteira) que tenho para me deslocar. Toda a gente com que falo que em Lisboa ou Portimão a utiliza concorda que não são as subidas e descidas um problema para quem conhece minimamente o relevo das ruas. E todos apontam um e só um problema em andar de bicicleta nas cidades portuguesas: o risco de acidente, que advém de um urbanismo de vias com muitas faixas e muitas rotundas com semáforos, que o estado construiu para convidar os automobilistas a viajarem a grandes velocidades. As coisas estão preparadas para se viajar 30 segundos a 100 km/h de um semáforo até ao outro e depois esperar 5 minutos até que fique verde; em vez de ter um transito mais lento mas mais fluido.


Motivado pela irritação do último post decidi ilustrar o equipamento necessário para fazer face às adversidades naturais ao uso da bicicleta em Amesterdão e em Lisboa.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Investimento público?

Num artigo repugnantemente demagógico no Público (edição impressa) de hoje, Helena Matos equipara o investimento público num urbanismo mais amigo da bicicleta e transportes públicos que se vem dando na Europa à reprovação das mulheres conduzirem automóveis, vigente no tempos do botas* (tempos liberais segundo alguns dos seus colegas). A ideia é que o filha-da-mãe do paizinho-estado não tem nada que promover um meio de transporte em detrimento do outro.
Do que, como é apanágio dos hipócritas da sua laia, Helena Matos se esquece é de que o automóvel só se tornou um meio de transporte conveniente (minimamente) para uso em massa devido a um brutal investimento público na rodovia. Ou achará ela coincidência que o país europeu em que o paizinho-estado construiu mais estradas seja o país em que a utilização do automóvel mais tenha aumentado nos últimos tempos?
Para mais, o Estado fornece uma protecção aos automóveis através de mecanismos como o código da estrada, os parques de estacionamento públicos, as brigadas especiais da polícia para evitar roubo e vandalismo. A somar (ou subtrair) a isto, e dando como exemplo caso nacional, tem-se o investimento na reparação de passeios galgados, nos cuidados médicos e assistência aos 42 000 desastres automóveis por ano, e a perda que são as 5 vítimas mortais por dia da ditadura automóvel.
É o Estado o principal responsável por isto. São os contribuintes que têm que pagar os lucros das empresas de construção rodoviária que, elas sim, ditam totalitariamente a forma de transporte que devemos usar.

[3 autoestradas paralelas entre Aveiro e Porto - o investimento público conlib-friendly]

Vale de qualquer forma a pena ler o artigo desta "liberal" por pérolas como:

[...] querem obrigar os cidadãos de uma cidade quente e inclinada como Lisboa [...] a andar a pé ou de bicicleta como os de Bruxelas [...]

Bruxelas, uma das capitais mais chuvosas e inclinadas da Europa, é realmente mais amiga do peão, do ciclista e do utilizador de transportes públicos do que a infernal Lisboa, cujo espaço urbano deve, segundo Helena Matos, estar optimizado para ser utilizado por 2 milhões de condutores de carros com ar condicionado.

Ps.: Alguém ainda está a contar quanto dinheiro os contribuintes europeus já deram a Auto-Europas e quejandas? Ou quanto pagam os contribuintes americanos para o seu Estado, através do complexo militar-industrial, roubar o combustível necessário para o funcionamento da ditadura automóvel?

Ps2.: Na cassete neo-liberal da Helena Matos não cabe nunca espaço para crítica ao Sol do Mundo que são os Estados Unidos, talvez por isso só se tenha lembrado das medidas europeias para redução do uso automóvel e tenha esquecido que é em Nova Iorque que estão em curso maléficos planos megalómanos para impor o, segundo HM tão europeu, totalitarismo do politicamente correcto.

Ps3.: Façamos o exercício de pensar de forma realmente liberal: o Estado não devia investir em urbanismo, e ao fazê-lo, devia investir no modelo que lhe fique o mais barato possível (que o faça gastar o mínimo em manutenção, custos escondidos, etc.). Assim sendo, um Estado que se quer aproximar do liberalismo deve desmantelar esse sorvedouro de dinheiros públicos que é o sistema de transportes baseado no automóvel. Parece que é assim que pensam os liberais britânicos, mas suponho que estes não colham grandes simpatias dos "liberais" desde-que-dê-muito-lucro-a-poucos-é-bom-e-o-resto-é-socialismo portugueses.

*Ps4: Falando no estado novo, lembremos que nesse tempo era inconcebível, blasfemo mesmo, uma rapariga ser vista a andar de bicicleta (fosse o padre da aldeia ou a professora primária ver, ai jesus!).

Ps5: Acrescentado o link do artigo original. Tem um comentário óptimo do Luís Lavoura:

Uma pessoa depois de ler este texto fica aterrorizada ao pensar como seria a vida em Lisboa, ou nas cidades alentejanas, quando elas foram construídas, tempo em que… não havia automóveis.
Devia ser um horror. As pessoas que moravam na Rua das Pretas e trabalhavam no Campo dos Mártires da Pátria tinham que subir aquela escosta, ao calor escaladante do sol, a pé!!! Que tortura infernal!!! E as que moravam nas escadinhas da Senhora do Monte, que nem de automóvel nem de bicicleta podem ser escaladas? E moravam ali!

[Acrescento eu: E as que ainda moram e não têm automóvel?]

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Palestina

Quantos tempo mais teremos que viver na sombra dos vossos Muros, que dividem e retalham as nossas vidas, o nosso amor, os nossos sonhos, as nossas esperanças?

Somos refugiados na nossa própria terra, aguardando o dia em que possamos caminhar livres nas nossas ruas.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A Mão Invisível

Subtil

- Boa tarde, é do centro comercial Vasco da Gama? Eu telefonei para aí esta manhã por causa de uma bomba ...
Olhe, é que parece que me enganei. Eu queria falar era para o Colombo. Está a ver, é que fui ver à lista à pressa e eu faço muita confusão com os nomes. Desculpe lá pela confusão. Adeus boa tarde e obrigado.


[explicação: parece que hoje houve uma ameaça de bomba que fez encerrar o cc vasco da gama. como a paula monteiro deve ter encontrado lenços árabes aos montes nas lojas da moda, cheguei a temer que fizesse detonar todo o piso de vestuário jovem]

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Rotterdam Lombardijen

- Éxcoose mee, can I pay yu so you buy the ticket for me?
- Uuhh, ok sure, but why?
- We don't have the card, you know. We have only notes.
- I see, the thing doesn't accept bills. Where do you want to go, then?
- Amsterdam, please. Thank you very much.
- Not at all. May I ask where you're from?



- From Portugal.
- A sério!? Eu também sou português! Sou de Portimão. Vocês são de onde?
- Somos de Oeiras. Estamos cá a trabalhar há 2 meses.
- Iá? A fazer o quê?
- Estamos a embalar fruta num armazém aqui perto. Somos uns 30 portugueses, uns poucos holandeses, muitos marroquinos e polacos também.
- Então e ainda não têm cartão do banco?
- Epá, a gente veio para aqui muito à pressa, respondemos a um anúncio no jornal e passados dois dias já estávamos a voar para cá. Não deu tempo para tratar de nada. Entretanto já fomos ao banco mas eles pedem-nos comprovativo de residência.
- Então e vocês não têm?
- Não. A gente mora na fábrica e o patrão não nos deixa dar essa morada.
- Então como é que são pagos?
- Ele passa por lá com 250 euros por semana e dá-nos.
- Épá, mas vocês sabem que isso é menos que o ordenado mínimo cá!
- Mas o ordenado mínimo é só para os holandeses, não é? O patrão diz que é assim. Diz que gosta muito dos portugueses porque quando é para trabalhar a gente trabalha a sério. Os holandeses tiram pausas para almoçar e saem do trabalho às quatro.
- Então e vocês, trabalham até que horas?
- Entramos às seis e saímos às oito. Se há encomendas também trabalhamos ao fim de semana.
- Então mas vocês têm visto notícias, não ouviram que há portugueses a serem explorados por cá?
- Isso deve ser pessoal que não quer trabalhar. A gente está bem melhor aqui do que em Portugal. Trabalha-se menos e ganha-se mais.
- Então e por exemplo, problemas de saúde. Já se orientaram com algum sistema?
- Ela esteve doente há umas semanas, a gente falou com o patrão mas ele andou a engonhar durante uns dias até que a gente lá foi à procura de um hospital. Os holandeses são impecáveis, a senhora a quem pedimos informação levou-nos quase até lá à porta. Pagámos foi bué pela consulta ...
[...]

Atentado às mais fundamentais Liberdades



Hoje cheguei ao trabalho e o meu chefe pediu-me para implementar um regulador de fluxo numa válvula e eu passei-me: " O QUÊ!?!?! UM REGULADOR!?!?! MAS VOCÊ ESTÁ MALUCO?!!?! NÃO ME DIGA QUE NUNCA LEU FRIEDMAN?!! "

Convém lembrar

Que para as pessoas reais liberal é um gajo que não se importa que a mulher lhe ponha os cornos, desde que ele também possa pôr. Ou alguém que não tenha problemas com gays. Ou que acha que a branca devia ser legal.


É um verdadeiro bico-de-obra explicar a uma pessoa real que na internet um liberal é um gajo que acha que aplicar restrições às mudanças de preços do Continente para evitar vigarices é um fundamental atentado à Liberdade. Se calhar por isso é que não existem liberais em Portugal. Quer dizer, existem meia dúzia ... financiados pelo Estado.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Clichés

Sobre uma mesa de um centro comercial num antigo palácio, onde um pão com chouriço custa 3 euros, ao som de Serge Gainsbourg, descansam Focaults, Derridas, Debords. Cá fora um parque de estacionamento gigante e uma tenda de circo com gorilas à porta. Cá dentro olham de alto a baixo a minha roupa coçada. Bebem vinho caro.

[não, não é este palácio comercial]

Depois, Renzo Piano, um centro de inspecção automóvel e o rio. Nenhum passeio está vazio ali à volta.

Sugestão para o Mayday 2009

[no verso: "um pica por dia dá saúde e alegria"]

Marcar a Marcha Global da Marijuana para as 18:30 do dia 1 de Maio. Assim é só virar o verso dos cartazes e marchar no sentido contrário. Dois em um. Poupam-se os cofres do PSR e perde-se menos tempo.


[no verso "Transexual=Descriminação Laboral"]

Receita para um Cliché

  • Começar por preparar o prato num ambiente artístico-alternativo.
  • Polvilhar com um pouco de palavreado insurgente, sem exagerar: preferir, por exemplo "rebelde" a "revoltado".
  • Algum@s pitad@as de @rrob@as a gosto, se disponíveis.
  • Juntar rastas, barbas, saias de linho, ganza e all-stars para dar consistência.
  • Marinar em kusturicas, mano chaos e o que mais ingredientes ska-patchanga.
  • Adicionar uma pitada de cosmopolitanismo sob a forma de italian@s erasmus.
  • Acrescentar um pouco de dialética socialista, mas com o cuidado de cortar o gosto intenso com umas gotinhas de pós modernismo: usar a imaginação - "precariado" em vez de "proletariado", "MayDay" em vez de "Dia do Trabalhador".
  • Provar. Se não estiver cliché o suficiente, cantar o Bella Ciao meia dúzia de vezes para aprimorar.

A salvação da Europa e África - Queda e Ascenção


Reportagens da BBC sobre a Rainha e as formas como está a:

Salvar a Europa
Aliviar África
Abandonar a China