"Eu estava sozinho em casa, eles entraram e começaram-me a bater. Eu gritei que era menor, mas eles mandaram-me ao chão e, enquanto me batiam, perguntavam-me onde estavam as armas", disse à agência Lusa Alexandre, 16 anos.
Invasões de propriedade privada, agressões, armas ..., tudo bem, desde que as armas usadas na coação sejam legais.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Terror Encapuzado II, ou Agressões que preocupam menos que as outras
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5 comentários:
Novamente não percebo...
AS buscas foram legais?
Havia mandatos de busca?
Se sim, qual é o teu problema?
Em relação à loiça partida o rapaz tem razão, mas quanto ao botar a porta abaixo e manietar o individuo nada anormal, afinal os policias são como qualquer outro ser humano: acham uma maçada ser baleado.
Já agora é o que falta: a quantidade de polícias assassinados tanto por armas legais e ilegais. Mas para ti, matar "pigs" não é crime?
Acho que se consegue lutar contra o sistema com um pouco de bom senso não?
Já agora, sou contra a posse de armas por cidadãos a menos que um dia as polícias sejam privatizadas, sou contra a existência de bairros sociais tal como estão organizados, sou completamente a favor das medidas existentes de protecção social.
Isto só para te dizer que quem não cospe para o chão à menção da policia não tem forçosamente de ser um porco "faxista".
Para sorrir também:
Jon Stewart, do Daily Show, mostra-nos, com a sua habitual ironia, a ida dos três candidatos à presidência norte-americana à AIPAC (American Israeli Political Activity Committee), a principal representação dos interesses judaicos em Washington. Em suma, John McCain, Hillay Clinton e Barack Obama foram prestar tributo ao lóbi israelita:
Jon Stewart: O virtual candidato republicano John McCain, o virtual nomeado democrata Barack Obama e a PresidenteVirtual Hillay Clinton, foram à conferência da Comissão Israelo-Americana (AIPAC). A AIPAC é o principal grupo de pressão pró-Israel e para um candidato a Presidente é importante fazer uma visitinha e ligar-lhe de vez em quando. Obviamente estes três candidatos são vistos de forma muito diferente pela comunidade judaica. Mccain é visto como um guerreiro no qual se pode confiar. A Senadora Clinton é vista como uma figura política histórica. E Obama, não têm bem a certeza. O gajo é preto? Ou é árabe? Ou é o quê? Não sabem, não fazem ideia.
Barack Obama: Há muito que compreendo o desejo que Israel tem de paz e a necessidade que tem de segurança. Mas isso tornou-se óbvio durante as viagens de que o Lee falou há dois anos quando fui a Israel.
Jon Stewart: Ah, uma visita em pessoa? Um ponto para ele na coluna gimmel. Senadora Clinton?
Hillay Clinton: Desde a minha primeira visita a Israel em 1982, até à mais recente, vi em primeira-mão o que Israel conseguiu.
Jon Stewart (a imitar Hillary): ele (Barack) só lá esteve uma vez! Eu vou lá tanta vez que até tenho cartão de passageira frequente. O McCain vai ver-se à rasca para fazer melhor.
John McCain: Estive recentemente em Jerusalém com o senador Lieberman…
Jon Stewart: Ganhou senador. Mas, sabe, quando se vai a Israel não é preciso levar o nosso próprio judeu. Há lá uma grande variedade por onde escolher. Mas foi um bom toque. Tem um grande amigo que é judeu. Senadora Clinton?
Hillay Clinton: Estar aqui hoje faz-me recordar uma passagem de Isaías…
Jon Stewart: Ena! Ela conhece um judeu da Bíblia.. Conhece-o no sentido bíblico. Senador Obama, tem de matar o jogo…
Barack Obama: Conheci um conselheiro num campo de férias … que era um judeu americano mas tinha vivido em Israel durante uns tempos.
Jon Stewart: O melhor que arranjas é um judeu num campo de férias há 30 anos? Pior do que isso só dizer – “eh, pessoal, uma vez aluguei o filme Yentl”. Bom, mas uma coisa é verdade, grande parte da amizade por um país como Israel é fazer uma crítica construtiva às suas políticas que poderão não ser positivas para o mundo. Portanto vamos ouvir as críticas dos candidatos às actuais políticas de Israel.
Barack Obama: (silêncio).
Hillay Clinton: (silêncio).
John McCain: (silêncio).
Jon Stewart: Ora, esqueci-me. Não se pode dizer nada de crítico sobre Israel quando se quer chegar a Presidente. O que é engraçado, porque, sabem onde é que se pode criticar Israel? Em Israel.
Vídeo legendado em português (5:24 m):
Certo, Wyrm.
A intenção destes 3 últimos posts, escritos num tom provocatório de propósito para suscitar discussão, é de desafiar o argumento "legal=bom, ilegal=reprovável".
E não penso que quem acredita que a polícia é solução para alguns ou muitos casos seja um fascista. Mas parece-me que muitos dos que acreditam têm uma visão algo utópica.
Bem verdade essa última frase do J.S. Aquando da última invasão do Líbano, brilhantemente repelida pelo Hezzbollah, quem se atrevesse a dizer que Israel podia ter evitado um banho de sangue ao simplesmente trocar prisioneiros pelos soldados da IDF capturados, seria apodado de terrorista.
Mas agora é ver o governo israelita a efectuar essa mesma troca.
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