sexta-feira, 25 de julho de 2008

Corporativismo à portuguesa

A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Associação Industrial Portuguesa (AIP) uniram-se propondo a intensificação dos estímulos à utilização dos biocombustíveis e a avaliação da oportunidade de produção de energia nuclear.

Resta saber se o pedem enquanto consumidores de energia, ou enquanto potenciais construtores, produtores, distribuidores destas energias. [...] os senhores que pedem a liberalização da economia exijam a implementação de dois tipos de energia - nuclear e biocombustíveis - altamente subsidiadas, e que apenas assim são viáveis e rentáveis! Para mais ainda pedem a intervenção estatal na regulação de preços da electricidade.

Já agora, não é que interesse muito... mas em França ocorreu o quarto acidente nuclear em quinze dias.



Do Ilusão da Visão

4 comentários:

Wyrm disse...

É o mercado e a mão invisível.
Já agora há algum pacto de silêncio em relação às peregrinas 65 horas semanais de trabalho?

Tárique disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tárique disse...

Não há pacto.

Aí onde estás de alguma forma os locais conseguem trabalhar em média 20 e poucas horas por semana. Claro que os imigrantes por vezes trabalham 70, o que na minha opinião mostra que a sindicalização e alguma politização fazem a diferença. Quem me dera que se valorizasse mais o tempo livre e a qualidade de vida e menos o trabalho per-se.

Tárique disse...

Quando morava aí alguns compatriotas confessavam-me que achavam que os holandeses ganhavam mais e trabalhavam menos a fazer os mesmos serviços (estou a falar de coisas como embalar fruta ou cortar carne) porque a lei só se aplicava a eles. na realidade era porque eles estavam informados e lutavam em conjunto enquanto os tugas era cada um por si