quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O Estado fora do restaurante, por favor

Falando em Hamburgo, dizem-me que a diáspora portuguesa por lá é famosa pelo seu café. O Manuel Padeiro do Rio e o Manuel Trolha da França seriam Manuel Caféeiro em Hamburgo. Os Starbucks de lá são cafés portugueses à antiga. Em Portugal falta pouco tempo para a invasão e vai-se ver quão bem protegida é esta área histórica Delta[sic]. A mim não me admira que faça as delícias da burga noobai-fnac.
Ontem soube que é difícil encontrar café por cá que não esteja adulterado com palha. Parece que há uma loja na Amadora....

Já que falamos em comida, acho que a bófia não tem nada que proibir as entradas sem pedido. Mas depois também não tem nada que me vir prender se eu as comer e não pagar. O que acharão os pseudo-liberais portugueses se eu cobrir o bluff da tal "proposta negocial"? Provavelmente vão a correr chamar o paizinho Estado "ó xô guarda, eu pus lá os queijinhos mas não era para ele comer sem pagar, ponha lá ordem nisto faxabôr ... ".

Um certo minarquista bolseiro da FCT acha que o encarecimento do pão é óptimo para combater a obesidade. Tenho ideia que nos dias que correm a comida é tão mais barata quanto mais engorda logo o encarecimento dos cereais até pode piorar o problema da obesidade.
Mas, considerações sobre este tema à parte, será que este gajo se olha ao espelho de manhã e pensa "porra sou um filha da mãe mesmo cruel", antes de deitar mãos ao trabalho e louvar as desigualdades salariais em nome do incentivo à produtividade, etc. (nada incentiva mais a produtividade do que a perspectiva da subnutrição).

A propósito, Miguel, Amílcar, que tal um gráfico da evolução do preço do trigo em euros ?

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